• Resenha do CD Depois Da Guerra


    E ai Galera, eu vi essa 'resenha' em um site e resolvi trazer para vocês darem uma olhada!

    A introdução D.A.G, com a ambientação de uma guerra aliada a orquestrações, teclados e uma rifferama que marca o início do primeiro arrasa-quarteirão deste registro, "Meus Próprios Meios". De cara, duas coisas chamam a atenção: a atuação do vocalista Mauro Henrique, com muito drive e uma interpretação irretocável que realmente me impressionou à primeira ouvida; e o peso e agressividade do som dos caras, que se justifica por ser a música de abertura do disco, e aliás uma das melhores.
    "Eu Sou", a música seguinte, também deixa o ouvinte batendo cabeça com as guitarras agressivas, a forte presença dos teclados e a sonoridade mais progressiva em vários momentos, chegando a lembrar muito o Dream Theater  mais recente, principalmente do "Train Of Thought" para frente. O refrão irretocável e cheio de melodia é um dos grandes destaques em uma música repleta deles. Para mim, a melhor do disco e uma das marcas desse novo Oficina.
    "Meus Passos" segue o disco em mais uma música que mescla muito bem os tempos quebrados e incursões de teclados do progressivo com o puro heavy metal. Continuar, a primeira balada do disco, dá uma acalmada nos ânimos e mostra que os caras também sabem diminuir o ritmo. A voz de Mauro Henrique se destaca nessa daqui, além das boas camadas de teclado e piano que dão uma emoção extra à canção.
    "De Joelhos", talvez uma canções de maior louvor do trabalho, mostra a face mais agressiva das guitarras de Afram, com linhas que reforçam o peso desse novo caminho trilhado pela banda. E não é que os teclados também contribuem para que isso aconteça? Mais um ponto para os caras. "Tua Mão", mais uma balada, é também mais um bom momento, embora inferior a todas as músicas anteriores do disco.
    Muros volta à carga em uma música absolutamente espetacular. Riffs poderosos, teclados viajantes e funcionais, um baixo que aparece com destaque, e Mauro Henrique outra vez mostrando porque era realmente uma das melhores opções para ser o vocalista da banda gospel mais conhecida do Brasil. Logo depois vem a faixa-título do álbum, que começa com Juninho cantando a primeira parte, sendo seguido por Mauro, que arrebenta em um dos melhores refrões do trabalho.
    "A Ele" e "Incondicional" são duas baladas de puro louvor. Principalmente essa última tem bons momentos, tanto que foi escolhida para virar clipe. Parece redundância, e é, mas realmente o vocalista se destaca nessas duas canções, levando a quem acredita pensar estar em verdadeira comunhão com Deus através da música.
    "Obediência" volta a deixar as coisas mais agitadas, em uma letra que deixa mais do que claras a visão religiosa de todos os integrantes. O trabalho de vozes é uma das melhores surpresas, não só desta música mas do álbum como um todo. Aliás, confesso que não vejo nenhuma banda que faça isso de forma tão qualificada quanto o Oficina G3 hoje no Brasil.
    "Better" é como se fosse uma junção entre Dream Theater e Stryper: Um som progressivo, pesado, mas marcante e que leve a dita “Palavra” ao maior número de pessoas possível. "People Get Ready", cover de música de Curtis Mayfield e que ficou famosa na voz de Rod Stewart em companhia de Jeff Beck na guitarra, é uma surpresa agradável, apesar de não fazer muitas mudanças em relação à versão original. "Unconditional", a versão em inglês de "Incondicional", termina o álbum, visando claramente o mercado internacional.
    Enfim, meus amigos: Aos que acreditam, um excelente trabalho musical de uma banda que marca uma nova fase em sua carreira e que, de quebra, leva a palavra de Deus alhures. Aos que não creem, um excelente trabalho musical de uma banda que com certeza verá novos horizontes à frente com este registro. Nota 10 para o Oficina G3.


    Fonte: 
    http://whiplash.net
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